quinta-feira, setembro 21, 2006

títulos ás vezes são imbecis.

É estranho reencontrar, depois de tanto tempo, aqueles soluços que eu aposentei na estante, junto com a poeira daquelas notas e letras que eu julguei já não me serem necessárias.
Passou tanto um tempo e tantas foram as coisas que me atravessaram, mas eu ainda não sei medir quanto foi que se desvaneceu nas folhinhas arrancadas da parede e o que foi que se solidificou por aqui, somo se, porque arraigado hoje, não fosse me abandonar mais.
Aquele frio que não se esvai com qualquer calor, e o peito convulso e desesperado eu já conhecia de outros anos, mais imaturos e confusos, mas nem por isso foi menor a minha surpresa ao perceber que eles não são característicos de uma época, e sim desse conjunto de peles e ossos e pêlos e carnes que não concordam entre si.
É que talvez já fosse prá eu saber que aquelas notas e letras ainda me são [des]necessárias, e vão sempre fazer das minhas intrusas "auto-invasões" esse monte de soluços prá dentro, a acusar o que foi que sobrou de infância em mim.



[monotemática, monotemática, monotemática. eu já ia dizer que é fase e que passa, mas, sabe como? se 'o blogueiro é um fingidor' já era prá eu ter posto a cabeça prá funcionar há muito tempo... as coisas são largadas aos poucos, mesmo. "foimal aêêê véi. disculpintão!" ¬¬]


[Edited}

Palavras também.