domingo, setembro 04, 2005

Mais com ele, em mais ócio no msn.
Dessa vez a gente se resolveu pelos microcontos, e, manteve o limite de cinquenta caracteres por cada.
[É bem verdade que acho que ultrapassei algumas letrinhas em algum destes. Mas, ninguém morre por isso, né mesmo?]


Na espera
Cheiro bom fugia da cozinha
Fome escorre pelos olhos do tio

Bobalegre
Suor dor fome e... sorriso.
É que eu ando com felicite aguda.

Pedra no espelho
Pedante que é pedante
Disfarça o gosto por isso

Suicida
Corpo no chão e veneno do lado.
Será que não sabia que era pra rato?

Roedor
Vão se as unhas
Ficam os dedos

Fábula de quem não teve infância
U cuelu filiz tlavessava a lua
Veiu calu e fez plófff!
(...)

Some Viagra, Please (ou "Aquele do coelinho")
Vai ser bom, não foi, querida?

Fantasista
Viu o mar pela janela
Mergulhou...
Esqueceu da avenida

O vaso quebrou
É fato
Parnasianos
nunca comeram ninguém

Ah, a maternidade!
Acordou de madrugada com o choro do bebê.
(...)
- Maldita pílula de farinha.

Shit happens
- Enfim o porquê da exist...
Pá!
- Lugar de doutô num é no Rio

Verdade
Pior que explicar piada
É explicar micro-conto

Casas Pernambucanas
- Quem bate?
- É o frio...
E caiu de susto com a voz.

Saudosismo nerd
/compuserv set icq sound mode "on"

Infância anos 90
/msdos
/c:
/jogos
/supermario
/exe

Loser
De pequeno,
nunca peguei a Carmen Sandiego

Zóio prêto
Sangue do naíz
Láguima no zói
- Quem quié cupado?
- O zoto, mãe!

Perú no bum-bum (ou "Palhaço pedófilo")
Tudo começou com a bitoca no nariz.

E saiu pela porta a cantar
I know, it's only tchu-tchu-tchu
But I like it!



[E se eu disser que é a terceira vez que Don´t lie, do Black Eyed Peas roda por aqui, eu mereço uma pedra no meio da testa? Ainda acho que vale especificar que não, eu não me rebaixei ao ponto de baixar a mp3 dessa música. Na questão de manter um pouquinho de minha compostura, a rádio Terra tem me ajudado.]

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